Leonardo DaVinci – Monalisa, 1503 – óleo sobre tela – 77 cm x 53 cm – foto tirada no museu do Louvre
A obra de 13 bilhões de reais é repleta de segredos. Aqui você vai descobrir os mistérios que o sorriso de Monalisa escondem.
Quem era a Monalisa?
A Monalisa é a obra mais famosa de todos os tempos, e com isso ela carrega inúmeros mistérios, dúvidas e valor! Apesar do quadro Salvator Mundi ser o quadro mais caro a ser vendido no mundo, a Monalisa é o melhor avaliado de todos. Ela é avaliada em 13 bilhões de reais, embora não possa ser vendida por causa de uma lei francesa.
Entre todas as perguntas que cercam o quadro, quem é a pessoa presente na arte é a que se sobressai. A identidade da mulher na obra já foi atrelada a diversas personalidades ao longo da história. Mas em 2005 foi descoberta uma anotação que mudou tudo, e assim chegamos em um nome aceito na comunidade artística, Lisa Gherardini (também conhecida como Lisa del Giocondo).
Como descobriram quem é?
Em 2005, um pesquisador da Universidade de Heindelberg na Alemanha estava buscando provas de quem seria a misteriosa figura, até que encontrou uma anotação escondida na margem de um livro que tratava a história de Cícero.
Anotação real de Agostino Vespucci datada em 1503
Na anotação, Agostino Vespucci escreveu que DaVinci estava pintando a imagem de Lisa, e se compararmos a data dessa nota com a data na qual a Monalisa foi pintada, podemos provar que é Lisa quem está na obra.
Depois deste acontecimento, os especialistas do mundo da arte assumiram que a teoria mais aceita é que Lisa Gherardini é a tão famosa Monalisa.
Quem foi Lisa Gherardini?
Era da família Gherardini, de Florença e Toscana. Grande parte de sua vida passou trabalhando como agrícola. Casou-se muito nova com Francesco del Giocondo. Seu marido era um influente mercador na cidade que após se mudarem para uma nova casa, ele encomendou uma pintura de DaVinci de sua esposa, a famosa identidade do mistério da Monalisa.
Desenho da Monalisa feito com lápis e carvão atribuído à DaVinci
O sorriso de Monalisa
Primeiramente, por trás do quadro mais famoso de todos os tempos, existe um mistério ainda maior. Seu sorriso.
Alegria, inocência, raiva, nojo, sexualidade, ódio… Enfim, existem dezenas de adjetivos que já foram utilizados para tentar descrever o que a modelo que pousou estava sentindo. Mas infelizmente, depois de 500 anos que foi pintado, não podemos mais perguntar para ela ou para o pintor.
Sorriso retirado do quadro “Monalisa” de Leonardo DaVinci
Após uma modelagem 3D feita em 2006 pelo Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá foi constatado que a modelo usava um fino véu sob os ombros, muito comum entre as mulheres que haviam dado a luz recentemente ou que ainda estavam gravidas naquela época. E analisando historicamente, a integrante da família Gherardini teve um filho entre 1503 e 1506, assim, surgiu uma ideia que a Monalisa estava grávida quando posou para a pintura, um dos possíveis motivos para seu turbilhão de sentimentos presentes em seu sorriso.
À esquerda imagem 3D. Já à direita, a pintura com detalhe do véu em evidência e dentro do círculo vermelho.
Muitas teorias foram criadas para tentar desvendar o sorriso, mas supreendentemente nenhuma de fato chegou em uma conclusão definitiva. Um estudo feito por Joseph Borkowski diz que esse enigma na realidade talvez possua uma simples e triste explicação. Pois, a expressão facial de Lisa é comum entre as pessoas que perderam alguns dentes da frente, além disso ao analisar os cantos da boca da moça, pode-se observar pequenas cicatrizes, como se por força ela tivera sofrido algum acidente, ou pior, violência domestica!
Outro grande mistério responsável por esse e outros quadros decorativos: a Sequência Fibonacci na Natureza, ou Proporção Divina, como o pintor a chamava. Que está presente em todos elementos da natureza
Inúmeras teorias foram criadas e atribuídas para a obra. Mas nenhuma foi 100% aceita. Isso porque a quantidade de especulações e mistérios criados a respeito da Monalisa é gigantesca. O lado bom disso é que dessa forma, como tudo no mundo da arte, a opção de acreditar em algo é completamente subjetiva, já que cada um pode interpretar de uma diferente forma.
